Muitas novidades em 1996
|
Foto da campanha anunciando a chegada do novo motor 4.3 V6 |
Seu sistema de injeção era o SCPI (Sequential, Central Port Injection, ou sistema central seqüencial de injeção no duto): monoponto, mas com pequenos tubos plásticos introduzidos nos dutos de admissão. Uma pequena válvula na extremidade de cada tubo era aberta no momento da aspiração de ar para aquele cilindro, o que criava um efeito seqüencial. O uso de árvore de balanceamento garantia um funcionamento suave e as velas eram de duração extra-longa (150mil quilômetros).
Em Julho de 1996 o motor vortec 4.3 V6 tambem passou a equipar a S10.
Em agosto deste mesmo ano a Blazer DLX passava a dispor de câmbio automático de quatro marchas, com controle eletrônico.
Em setembro a S10 ganhava uma versão exclusiva para o Brasil: a cabine dupla de quatro portas. Neste caso a caçamba fora reduzida para manter o comprimento total do modelo de cabine estendida.
Em novembro deste mesmo ano o turbodiesel chegava a Blazer.
|
A cabine dupla foi outra criação brasileira que acabou adotada pelos americanos |
|
|
Roda com 6 furos usada de fevereiro de 1995 a fevereiro de 1997 (a esquerda) e roda com 5 furos usada a partir de março 1997 |
Em março de 1997 ocorria uma evolução da suspensão de ambos os modelos, chamada pela fábrica de Hi-Flex, curiosamente só anunciada três meses depois. O eixo traseiro, superdimensionado por falta de opção adequada do fornecedor, tornava-se enfim adequado ao peso dos veículos, mudança identificada pelas rodas com cinco elementos de fixação em vez de seis. Com menor massa não-suspensa (menos 30 kg nas versões a gasolina e 10 kg na a diesel), melhoravam o conforto e a estabilidade em pisos não totalmente lisos.
Também em março de 1997 chegava a Blazer Executive, buscando o segmento de utilitários de luxo. Por fora, ganhava rodas com detalhes dourados, lanternas traseiras fumê e faixas decorativas. O interior exibia revestimento dos bancos em couro, ajuste elétrico do assento do motorista (mantendo a regulagem do encosto por alavanca) e console com moldura simulando madeira. O motor era o V6 4,3 e, a partir de agosto de 1997, havia opção de controlador de velocidade e câmbio automático. Por outro lado, nesse ano desaparecia a opção do diferencial autobloqueante, medida que prejudicou em muito sua tração em curvas fechadas e pisos
irregulares.
|
|
Por fora, ganhava rodas com detalhes dourados, lanternas traseiras fumê e faixas decorativas. - O luxuoso interior da Blazer Executive: bancos de couro, ajuste elétrico no do motorista, console simulando madeira, opção de câmbio automático e de controlador de velocidade |
Em 1998 o motor 2,2 ganhava injeção multiponto, passando de 106 para 113 cv e mantendo o torque. Em maio desse ano era enfim introduzida a versão 4x4, de início apenas no Blazer V6. A tração dianteira era acionada por um botão elétrico no painel (a até 80 km/h), assim como a reduzida (com veículo parado), e incluía roda-livre automática em modo 4x2, para desligar o diferencial e o cardã dianteiros. Nada de alavancas adicionais no console ou da incômoda embora mais confiável roda-livre acionada nos cubos de roda. |